Motoristas do transporte coletivo suspenderam as atividades, nesta sexta-feira (9), em Goiânia. Os trabalhadores protestam na porta da Metrobus, na Vila Regina, na saída para Trindade, na capital, e os 120 veículos do Eixo Anhanguera estão parados na garagem. A principal reivindicação da categoria é a vacinação dos motoristas na ativa contra a Covid-19.
Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (Sindicoletivo), Sérgio Reis, dos 3.5 mil motoristas, 300 já se contaminaram, sendo 26 morreram e 18 estão entubados por causa da doença. No entanto, outras pautas trabalhistas também devem ser acrescentadas às demandas. Nesta manhã, a reportagem esteve no Terminal Praça da Bíblia e o movimento no local é intenso.
Em nota, o RedeMob Consórcio informa que apenas as linhas do Eixo Anhanguera amanheceram paradas em virtude da greve dos motoristas da Metrobus. De acordo com o comunicado, as demais linhas do sistema Metropolitano de Transporte Coletivo estão funcionando normalmente.
Por meio de nota, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) informou que “a paralisação de motoristas deflagrada nesta sexta-feira (09) tem apelo legítimo e espera que a categoria possa ser incluída no cronograma do Plano Nacional de Imunização- PNI, o mais rápido.”
O comunicado informa ainda que “tem trabalhado com os gestores públicos ações para mitigar os impactos da pandemia no sistema de transporte, seja em relação aos trabalhadores ou usuários, incluindo-se a exigência de medidas sanitárias mais rígidas pelas concessionárias, priorização de embarque dos trabalhadores em serviços essenciais, otimização dos horários de embarque fora dos períodos prioritários e álcool em gel nos terminais.”
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